terça-feira, 12 de maio de 2009

O Poder da Comunicação.

Vamos pensar um pouco: quando conhecemos alguém, geralmente perguntamos logo o seu nome. Mas, de que vale o nome mesmo?
O nome, aquele que nós temos na identidade, parece não servir pra nada. Veja: se meu nome fosse Joana, deixaria eu de ser a mesma pessoa, de ter a mesma personalidade, o mesmo rosto? Teria a rosa outro aroma se não se chamasse rosa? E o amor, deixaria de ser amor por ter outro nome? É evidente que não.
Por outro lado o nome pode servir de identificação, classificação ou como uma qualidade. É o que possibilita o tão adorado processo de comunicação. Vale lembrar que a comunicação existe ainda por meio de gestos, mas o ser humano (sábio como é, ou pelo menos como parece ser), penso eu, mesmo mudo, surdo, cego ou sei lá mais o que, daria um jeito de se comunicar. É claro, somos sociáveis por natureza, pelo menos parecemos ser.
Agora pense: o mundo é tão cheio de diferentes emoções e diversas formas de expressividade, como então inventar nome pra tudo? É por isso que o nosso querido amigo Aurélio é tão grande... Mas agora concluo que se as pessoas não lêem e não têm relações interpessoais com gente boa de papo, o processo de comunicação às vezes fica vago demais. Talvez seja por isso que tantas pessoas têm dificuldade em transmitir suas emoções, opiniões e qualquer tipo de coisa por meio da escrita, e às vezes nem em um diálogo quando trata-se de algo geralmente abstrato ou complexo. É só reparar a cara dos seus colegas de classe ao tocar em uma prova de questões discursivas...
O processo de comunicação, então, mostra-se inteiramente ligado as relações sociais das pessoas, uma vez que para conversar com o presidente (a menos que ele seja um “inculto” não formado em ciências políticas, o que eu acho um absurdo!) precisa-se ao menos de um vocabulário mais amplo, conhecimento sobre o assunto discutido e poder de argumentação. Assim, torna-se difícil a interação de diversas culturas por não se identificarem, e, portanto, gerando o preconceito e a intolerância de uma em relação à outra. Para falar-se então em abolição de preconceitos em uma sociedade, é necessário antes promover a inclusão social, um dos assuntos que no Brasil, infelizmente, não parece ser tão importante.

4 comentários:

  1. viu?
    post maraaa!
    heelllou não sou eu que sou a pessoa mais nerd ever e tenho só 15 anos...

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  2. jullyy, vc escreve muito beem meu amor, devia mandar esse seu texto pra uma coluna de um jornal ou revista, sei lá !
    muuito bom, nunca tinha pensado nesse assunto por esse lado ;)*

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  3. Comunicação é mesmo tudo, mas o nome também não é nada.

    O nome é a primeira impressão que você tem da pessoa, bem antes de conhecê-la, às vezes.

    Na maioria das vezes, nomes de bom gosto têm donos de bom gosto.

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